quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Até as ferramentas tecnológicas para facilitar o dia-a-dia podem virar inimigas da gestão do tempo se não houver planejamento



Você já teve a sensação de que o tempo está passando mais depressa? Será que o tempo está curto? E você se sente culpado por não conseguir realizar todas as tarefas? Tudo isto pode ser resolvido com uma única ação: planejar. Planejar o dia, o mês, o ano? O ideal é que este planejamento seja semanal. 

Stephen Covey, um dos mais respeitados especialistas em liderança no mundo, aborda esta questão em seus treinamentos sobre “Os 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes”, título de um de seus grandes Best sellers. Covey relata o conceito de uma lente grande angular, que vê as coisas de muito longe, e outra que é uma lente muito próxima, que foca o imediato. Este conceito é perfeitamente aplicável ao ser humano.  

A maioria das pessoas não planeja nada a longo prazo. Elas veem tudo da perspectiva imediata, se tornam reativas ao que acontece a sua volta e perdem a percepção do que é prioritário, fazendo muitas coisas desnecessárias. Na verdade sentimos que temos muitas coisas para fazer. Esta sensação poderia ser equilibrada se as pessoas tivessem uma visão das coisas a médio prazo. 

O que me chama a atenção na visão do Dr. Covey é que a perspectiva semanal é a mais interessante e mais importante até do que a anual. Anual é tão longe que você nem sabe se aquilo realmente vai acontecer. Por outro lado, se ficar só com o imediato, como está sendo estimulado por vários lados não saberá dizer exatamente o que é importante. Se as pessoas souberem fazer um planejamento semanal, é possível escolher entre as diversas coisas que estão se apresentando, descobrindo o que tem mais peso e os resultados que trarão. 

Sabemos que as melhores práticas de gestão de tempo de pessoas que vivem bem com as horas que tem à disposição são ladeadas pelo grande nível de autoconhecimento. Elas sabem o que elas querem fazer com suas vidas, o que é muito raro; sabem o que pretendem fazer e os valores que elas têm para viver este ano; elas preparam e planejam cada semana de acordo com suas prioridades. Dão mais atenção a essas prioridades e menos atenção a outras coisas do dia a dia. 

Além disso, são pessoas que por essa visão acabam se organizando melhor fisicamente. Por exemplo, elas têm gavetas certas para coisas certas, se preocupam consigo mesmas, fazem boa dieta e se sentem mais preparadas para lidar com as dificuldades de cada momento. Por isso essas pessoas acabam vivendo melhor com seu tempo.

Por outro lado, quem não consegue se planejar se sente culpado por não dar conta de todas as atividades. A primeira coisa a ser feita é jogar a culpa no lixo. Depois, se organizar melhor e, assim, realizar atividades prioritárias. Reflita: 

Quais são os seus papéis vitais? Você tem uma família; estuda; tem uma profissão; um hobby; ajuda na sua comunidade; quais são seus papéis essenciais? Se você planejar seu tempo com base nestes papéis e pensar “o que eu quero deixar de legado ou de experiência de valor em cada um desses papéis”, vai ser mais fácil trabalhar nestas questões durante a semana e não ficar tão reativo a coisas menores. Isso fará com que perca esta sensação de culpa, que é, na verdade, uma indicação de que poderia organizar melhor o tempo e não o faz. 

Essa ideia de que precisamos correr para fazer tudo é ruim, pois no final não fazemos nada. As pessoas estão um pouco mal orientadas na gestão do seu próprio tempo. Falam que valorizam a vida pessoal, mas, na prática dão mais atenção ao trabalho. Esse é um desequilíbrio do homem moderno que precisa ser revisto. 

Por falar em modernidade, o avanço das tecnologias e todas as ferramentas disponíveis para facilitar o dia-a-dia podem ter efeito contrário se não usadas com disciplina. Se você sente que não tem mais privacidade, já que pode ser encontrado em qualquer lugar com um simples telefonema, se você se sente bombardeado com e-mails, mensagens e ligações, uma advertência: use com moderação. 

Faça filtros. Não quer receber telefonemas? desligue o celular.
Hoje nós produzimos tanta informação e tanto conhecimento no mundo que se uma pessoa estiver aberta a tudo, querendo se “alimentar” de toda essa informação, ela vai sem dúvida ter uma indigestão."

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

A "Tempestade Cerebral"

Por Paulo Kretly

A reflexão sobre os valores é o ponto de partida para resgatar a criatividade. Mas o trabalho não termina aí. Na verdade, está apenas começando. A maneira como estamos acostumados a pensar também pode ser um entrave à criatividade. O pensamento ocidental começou a ser moldado há milhares de anos, tendo como uma de suas principais fontes de influência o filósofo grego Aristóteles. Sua base é a lógica científica, binária e linear. 

É claro que esse método tem suas vantagens, porém, quando é usado de forma esquematizada e automática, tornando-se "a única maneira" de encararmos problemas e buscarmos soluções, a criatividade acaba sendo limitada, ou mesmo excluída do processo, pois podemos ser levados a ver o problema de uma única maneira e a nos concentrarmos em uma única solução - a que parece ser mais "lógica", a que já foi "testada e aprovada" no passado, a que faz "mais sentido" a nossos habituais padrões mentais. De maneira geral, isso é chamado pensamento convergente: tudo converge para uma única alternativa. 

Nas últimas décadas, pensadores que se dedicaram a estudar o processo criativo têm proposto diversos métodos para que se possa enxergar além da lógica padrão e de suas limitações e encontrar respostas criativas. É o caso por exemplo, do pensamento divergente, que é o oposto do convergente: em vez de concentrar em uma alternativa aparentemente óbvia, uma vasta gama de alternativas diferentes - inclusive algumas supostamente absurdas - são trazidas à tona. Logo, percebeu-se que o ideal é não se apegar a uma forma de pensamento em detrimento de outra, mas sim, combinar as duas. Ou seja, usar o pensamento divergente para levantar o maior número possível de possibilidades e o convergente para analisar, descartar, combinar e selecionar essas possibilidades, até chegar à melhor alternativa. 

Foi mais ou menos isso que o publicitário norte-americano Alex Osborne concluiu quando, em 1941, cunhou o termo brainstorming. Juntamente com o psicólogo  Sidney Parnes, Osborne investigava o modo como funcionava a criatividade humana. Para estimular as pessoas a fugirem das respostas convencionais, eles passaram a realizar reuniões nas quais os participantes eram incentivados a expressar livremente suas ideias e soluções. Nenhuma ideia deveria ser criticada, pois as críticas só serviriam para inibir seu autor, fazendo-o retornar automaticamente às fórmulas convencionais. Todos poderiam expor o que lhes passasse pela cabeça, por mais absurdo que pudesse parecer. Assim, liberta da camisa-de-força das convenções e da lógica habitual, a criatividade poderia emergir. 

Porém, o brainstorming é apenas um elemento do processo desenvolvido por Osborne e Parnes. Seu uso isolado e sem mais critérios acaba fazendo com que muita gente associe o brainstorming "àquelas reuniões malucas e intermináveis, nas quais as pessoas acabam contando a história de um filme a que assistiram ou discutindo futebol". No entanto, se for usado conforme concebido pelos autores, o brainstorming pode se transformar em uma ferramenta eficaz na busca de soluções criativas. Para tanto, é preciso, primeiro, identificar o objetivo a ser atingido. Depois, coletam-se informações sucintas sobre os desafios que envolvem esse objetivo. A próxima etapa consiste em examinar as várias partes que compõem o problema, a fim de isolar a parte principal. Quando tudo isso tiver sido feito, é hora de realizar o brainstorming com o intuito de gerar tantas ideias concernentes ao problema quantas forem possíveis. 

Após o brainstorming, são desenvolvidos critérios para avaliar as soluções surgidas e escolher a que for mais apropriada - que pode ser até mesmo uma combinação de várias soluções apresentadas. Por fim, a última etapa consiste em criar um plano de ação para implementar a solução escolhida. Como se pode perceber, o verdadeiro brainstorming é muito mais do que mera reunião em que qualquer um fala qualquer coisa. 

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Liderar, Engajar, Planejar ou Executar, e agora?

Por Paulo Kretly

Costumo escrever nesta coluna sobre como as pessoas podem transformar a realidade ao seu redor através de mudanças de atitudes, que conduzem a  uma vida profissional e pessoal em equilíbrio. Dessa vez, me foi proposto o desafio de mostrar, na prática, como administro e aplico todos esses conceitos.

Acredito fielmente na possibilidade que cada um de nós tem em deixar um legado. Tanto que escolhi esse tema para explorar em meu último livro. Para deixar um legado é preciso começar mudando a realidade para melhor. Transformar um ciclo vicioso em um ciclo “virtuoso”, ou seja, romper hábitos e padrões negativos e substituí-los por um sistema mais produtivo e eficaz.

Foi durante uma experiência marcante da minha vida que percebi o poder transformador de se romper esse ciclo vicioso. Vivi esse momento decisivo quando fiz parte da equipe de uma multinacional com um ritmo intenso, trabalhava cerca de doze a quinze horas por dia, finais de semana e feriados. Situação que se seguiu até uma véspera de Natal, quando fui convocado para trabalhar até o meio-dia. Fiquei até o horário combinado e, ao me preparar para sair, fui informado de mudanças nos planos e que teria que permanecer na empresa até o final do dia. Só que já tinha assumido compromissos com minha família, saíria da empresa no almoço e seguiriamos viagem para celebrar as festividades. Após ter tentado negociar o problema com meu chefe e não obter resultado algum, decidi ficar com o que era mais importante, isto é, cumprir com meu compromisso familiar. Assim, saí do trabalho no horário inicialmente acertado, mesmo sabendo que isso poderia significar minha demissão. E foi o que aconteceu logo depois.

Agi de acordo com minha consciência e preservei um valor que era, e é, fundamental: a família. O trabalho é importante, mas quando ele não vai de encontro com outros valores fundamentais é preciso fazer uma escolha. Foi uma descoberta que me fez perceber que ater-se aos princípios pode parecer, no momento, a escolha mais difícil, mas é a única que garante nossa paz de espírito, nossa integridade e um sucesso mais sólido e duradouro.      

Tomada essa consciência, outro aspecto que um gestor deve observar para a boa realização das metas de uma organização, é avaliar como anda o seu nível de confiança para com a equipe. Sem confiar, corre-se o risco de reter e acumular compromissos, na crença de que se pode fazer aquilo sozinho. Mas as consequências desse pensamento já são velhas conhecidas como: stress, horas extras no escritório e má qualidade de vida.

Uma solução para promover um ambiente de confiança é, em primeiro lugar observar se ao seu redor existem pessoas que reúnem duas características importantes: caráter e competência. São qualidades que nem sempre estão reunidas, mas que sem elas uma empresa não produz.

Para exemplificar a importância de cada uma, um líder não consegue confiar em um colaborador apenas por ter um bom caráter. Se esse profissional não mostrar competência e eficácia na execução de suas tarefas, seu chefe não confiará a ele projetos importantes e tarefas que precisa delegar. O contrário também causa efeitos significativos, de nada adianta um colaborador ser competente se seus valores não estão alinhados com os da organização.

Passei por uma experiência onde tive de dispensar um funcionário que trazia resultados maravilhoos, mas que infelizmente influenciava negativamente a equipe. Contaminava o ambiente com fofocas, intrigas e reclamações sobre a empresa. Ou seja, era extramemente competente, mas lhe faltava o caráter e a compatibilidade com os valores da organização. Foi um momento onde tive que optar entre os resultados que esse colaborador trazia, ou pelo bom andamento da companhia. Um líder tem de ter coragem para tomar atitudes necessárias.

Uma vez que a empresa consegue reunir profissionais com caráter e competência, seus líderes passam a confiar em seus colaboradores e delegam trabalho. Não se chega a lugar algum sozinho, uma organização é feita de pessoas, ou seja, com a ajuda de todas elas.

Alinhada essa estrutura, partimos para a execução da liderança. Como presidente de uma grande consultoria, a FranklinCovey Brasil, realizo reuniões semanais com os gestores. São encontros com foco na execução dos processos, onde avaliamos o que foi prometido na semana anterior, o que foi realizado, e quais as prioridades para a semana seguinte.

Esses encontros devem reunir no máximo oito pessoas e, se for necessário, divida as equipes em grupos, pois uma reunião com um número maior do que este perde o sentido de análise e discussão.

Procuro manter esse padrão, pois são nessas conversas que meus colaboradores participam ativamente com opiniões, dão feedback de suas ações e, de acordo com o foco da organização, estabelecem as prioridades de cada departamento.

É papel do líder definir uma meta principal para que todos estejam alinhados com esse propósito. Recomendo que sejam no máximo três, para se alcançar determinado objetivo. É preciso caminhar semana a semana para ficar dentro do que se busca para a meta, e também perceber se tudo corre de acordo com o que foi planejado.

Desta maneira, também podemos observar necessidades de realinhamento, afinal, estamos sujeitos a fatores externos que podem mudar os rumos das metas estabelecidas. É preciso ficar atento, pois é o lider quem determina o ritmo da equipe.

Um passo fundamental é se assegurar de que todos estejam cientes e tenham clareza sobre as metas. Uma pesquisa realizada pela FranklinCovey com 150 mil trabalhadores questionou quais eram as principais metas de suas organizações. Cerca de 15% souberam responder. Desses 15%, apenas 40% sabiam o que fazer com relação as metas, e 9% sentiam um alto grau de comprometimento.

Uma organização é composta por pessoas que se relacionam e têm um propósito comum e, por essa razão, é fundamental a clareza nos processos e uma boa comunicação entre líderes e liderados.

Algumas situações estão fora do nosso círculo de influência, como por exemplo, não temos como determinar o índice do dólar - fator que para algumas organizações gera efeitos positivos e para outras negativos. É preciso encarar os imprevistos e tratá-los de acordo com a sua exigencia.

Agora, há situações inesperadas onde o líder pode determinar se ela afetará diretamente, ou não, o andamento do planejamento. Um fato novo no meio acaba por se tornar um imprevisto. Posso dar o seguinte exemplo: uma empresa que está focada nas ações de seus produtos, que já não são poucos, é procurada por uma organização renomada mundialmente para representar o seu negócio no Brasil. É um imprevisto, uma oportunidade que surge fora do contexto programado, e que se for necessário será preciso dizer não.

Tem um ditado que cito sempre em minhas palestras – “Quem muito abraça pouco aperta”. Ou seja, se quisermos fazer tudo ao mesmo tempo, acabamos por não fazer bem o que já estava planejado.

Outra medida fundamental que adotei no papel de líder é a de usar o planejamento como ferramenta para o sucesso dos resultados. E uma forma simples e eficaz de começar a planejar melhor o dia é manter o hábito de usar uma agenda. A melhor  metodologia de planejamento e produtividade pessoal que conheço é a da consultoria FranklinCovey. Eu a utilizo há mais de 13 anos e posso afirmar que essa simples medida ajudou a me organizar e a equilibrar melhor minha vida pessoal e profissional. Ao seguir esse planejamento, foi possível evitar que as coisas importantes se transformem em urgentes.

Além do controle e acompanhamento desses processos, paira sobre o líder a responsabilidade de resolver tudo. No Brasil especialmente, temos essa visão, de que profissionais que ocupam cargos na presidência ou chefia são capazes de resolver todas as situações e, na verdade, não é bem assim. Esse executivo é uma pessoa comum, como qualquer outra, não tem superpoderes. Verdadeiros líderes jamais assumem o papel de messias ou de salvadores porque sabem que para atingir bons resultados dependem do esforço de todos.

O funcionário precisa entender que cumprindo seu papel, vai colaborar com seu chefe e com toda a empresa. Essa cobrança, de líderes perfeitos, muitas vezes é cruel dentro e fora das organizações.

Por lidar com negócios que promovem o ensino sobre produtividade, gerenciamento de tempo e liderança servil sinto que, de alguma forma, sou “vigiado”, pois tudo o que orientamos e difundimos em nosso dia a dia é esperado de nossos clientes e colaboradores. Essa pressão tem seu lado negativo, mas de certa maneira é uma proteção para que, no papel de líder, me mantenha no trilho certo, no caminho para fazer as coisas da maneira correta.

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Cinco passos para um gestor conquistar a confiança de sua equipe

Por Sven Dinklage



Confiança é tudo em um cargo de gestão e liderança. Independente do tamanho da equipe, um líder, principalmente quando acaba de assumir o cargo, deve se comportar de maneira adequada para ser visto por todos como um exemplo de conduta. Para ajudar os profissionais que estão nessa posição, Sven Dinklage, líder de prática da FranklinCovey Brasil, mostra cinco passos cruciais a serem seguidos: 

Honre compromissos: 
Diga o que vai fazer e entregue o prometido. Ou seja, sempre cumpra sua palavra! Além disso, muitas vezes fazemos promessas sem necessidade ou sem que alguém tenha pedido. Só faça uma promessa quando realmente quer assumi-la e sabe que irá conseguir cumpri-la! Honrar seus compromissos é crucial para ganhar a confiança de todos. 
                                      
Entregue resultados: Crie um histórico de resultados e faça as coisas acontecerem. Fique atendo a prazos e orçamentos. Não invente desculpas quando não alcançar as metas. Meça os resultados de uma maneira específica, mensurável, atingível, relevante e limitada por tempo, assumindo a responsabilidade pelo sucesso ou pelo fracasso.

Demonstre lealdade: Seja fiel às pessoas ausentes, falando delas como se estivessem presentes! Compartilhe créditos com quem realmente merece. Não revele segredos de terceiros. Ser leal é ser confiável.

Demonstre respeito: Preocupe-se sinceramente com as pessoas e mostre essa sua preocupação a elas. Não finja se interessar somente quando alguém pode lhe ser útil! Respeite a dignidade de todas as pessoas e funções e seja gentil até nos pequenos gestos sempre!

Seja transparente: Diga a verdade de uma maneira que as pessoas possam comprová-la. Declare sua intenção e seja transparente. Quando não puder ser mais transparente, explique o porquê disso. Não tenha agendas ocultas e não esconda informações que são relevantes para um processo!

terça-feira, 4 de agosto de 2015

FranklinCovey promove Painel de Debate sobre a importância de organizações restabelecerem a confiança como um princípio básico de operação e filosofia de gestão.

O Encontro de Executivos ocorre no dia 18 de agosto, e têm como público diretores e gestores de grandes empresas.



A FranklinCovey Brasil realizará um encontro para debater a importância de indivíduos e organizações restabelecerem a confiança como um princípio básico de operação e filosofia de gestão.
Luciano Meira, Vice Presidente da FranklinCovey Brasil e Bill Moraes, autor do livro As 4 Disciplinas da Execução, apresentarão os principais desafios das organizações manterem o enfoque nas metas crucialmente importantes que garantirão a capacidade de executar a estratégia com o nível necessário de excelência. O evento contará com a participação de Emerson Ferrari, Diretor Executivo do Sicoob Paraná (Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil), falando sobre como foi a implantação do processo - As 4 Disciplinas da Execução, para aplicar suas novas estratégias no Brasil.

Agenda:

8h - 9h  Credenciamento e coffee break
9h - 9h15 Boas-vindas, agenda e objetivo do evento
9h15 - 10h Luciano Meira: Confiança Inteligente
10h - 10h45 Bill Moraes: As 4 disciplinas da execução
10h45 -11h15  Painel: Como vencer em qualquer ambiente e independentemente do contexto e dos ciclos econômicos?
Participação do Emerson Ferrari - Diretor Executivo da SICOOB Norte Paraná (cooperativa de crédito e serviços financeiros), que compartilhará a sua experiência com aumento da captação e na venda de novos produtos.
11h15 - 11h45 Participação dos convidados com perguntas e respostas
11h45 - 12h00 Networking


Seja um Líder Diferenciado com 4 dicas simples e essenciais

Por Maurício Marchesani


No mundo atual globalizado e na era do conhecimento, o clamor pela grandeza organizacional é cada vez maior. Desempenho financeiro sustentável, clientes extremamente leais, colaboradores comprometidos e contribuição diferenciada— essas são as características das organizações verdadeiramente grandes!Portanto, é essencial que tenhamos  um alinhamento organizacional bem estruturado para podermos reduzir o tempo gasto com coisas irrelevantes  e conquistar  resultados sustentáveis.

Em um estudo feito pela Harvard Business Review, pesquisadores concluíram que a maior parte dos gerentes são muito ocupados. Existe uma  percepção de que a ocupação improdutiva é um risco  para seus gerentes.
90% dos líderes estão tipicamente cheios de distrações no seu dia a dia ou desengajados com os objetivos chaves organizacionais, e realizam diversas atividades que se confundem em movimentação frenética. Em outras palavras, somente 10% despendem seu tempo de maneira planejada e comprometida.
Seguem 4 dicas para melhorar este cenário e nos tornarmos líderes diferenciados, alinhados com os objetivos da empresa:
1.       Devem primeiro decidir o que precisam alcançar e depois trabalhar  para: gerenciar o ambiente - buscar recursos, desenvolver contatos, aperfeiçoar habilidades, ampliar sua influência e para isso devem  Inspirar Confiança na equipe, isto é, para construir a credibilidade de um líder para que as pessoas confiem neles em todos os momentos. E para chegar neste nível de confiança eles têm que trabalhar 4 aspectos:
  Corrigir seus erros - pedir desculpas prontamente, ser humilde e não acobertar as falhas.
  Enfrentar a realidade - abordar os temas de frente e lidar com as questões difíceis sem fazer rodeios além de  ter coragem  de iniciar as conversas sem fugir dos verdadeiros problemas.
  Melhorar sempre - criando sistemas de feedback formais e informais, aprimorando-se continuamente e adquirindo sempre novas habilidades.
  Entregar resultados - criar um histórico de resultados sempre fazendo a coisa certa atentando-se aos prazos e orçamentos. Não invente desculpas quando não alcançar os resultados.
Fazer as coisas de maneira planejada  antes de começar a semana e ter em mente esse 4 pontos vai fazer com que tenha uma semana mais produtiva.
2.       Em segundo lugar devem Esclarecer Propósitos
2.Definir um propósito claro e convincente que motivam as pessoas a oferecerem o seu melhor para alcançá-lo. Saber o que esperar de cada membro da equipe  - praticando a responsabilidade  e então  responsabilizar a equipe e ser claro ao comunicar como está o seu próprio desempenho e o desempenho dos outros. Criar transparência de maneira a dizer sempre a verdade de uma maneira que as pessoas possam comprová-las. Não oculte informações. Quando a equipe tem um propósito claro fica mais fácil focar no que é importante e fazer com que as atividades retornem ao caminho certo evitando as distrações.
3.       O terceiro ponto é Alinhar Sistemas
3.Crie sistemas eficazes que suportem os propósitos e as metas da organização, permitindo que as pessoas deem o melhor de si, trabalhando independente de você, e que permaneçam mesmo quando há mudança de liderança. Precisa existir um sistema  onde os membros da equipe possam assumir  responsabilidade por algo diferente e importante naquela semana que vai impactar e mover o resultado da equipe. Fale sempre as coisas de maneira franca e demonstre respeito.
4.       Libere Talentos é o quarto ponto
4.Desenvolver uma equipe de sucesso, no qual, o talento único de seus componentes influencie o resultado de suas performances, superando expectativas e encorajando a responsabilidade e o crescimento. Com isso os líderes poderão motivar a equipe fazendo com que cada membro possa fazer o seu melhor, demonstrando lealdade e confiança.  Poder organizar em sua agenda um tempo para ter conversas de valor com membros de sua equipe,  desenvolver valores e promover os potenciais, além de, contribuir  para liberar caminhos para que eles possam se desenvolver. Esta prática é o que chamamos de Pedra Grande, algo muito importante e que deve ser feito naquele dia.